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Review: Narcos – 2ª temporada

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Se na primeira temporada vimos o nascimento de um rei, nesta temporada iremos presenciar a sua queda.

A segunda temporada de Narcos começa exatamente como terminou a primeira: Escobar e seus sicários fugindo de La Catedral. Pablo não está mais em uma situação privilegiada, mesmo que ele não admita. Fugindo no meio da noite e tendo que trocar de casas toda hora, o cerco vai se fechando cada vez mais.

Durante os dez episódios, vemos a queda do império. As rotas do tráfico sendo desfeitas, laboratórios sendo fechados e o dinheiro chegando ao fim. Os inimigos de Escobar: Judy Moncada, o Cartel de Cali e os irmãos Castaño formam um grupo denominado Los Pepes com a intenção de destruir de vez o traficante. Pablo, que não gosta de ser encurralado, começa a tomar decisões que deixa a situação mais complicada do que já está.

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Há momentos em que Pablo quase convence o telespectador de que ele é um cara legal, lembrando toda a ajuda que ele deu aos mais pobres. E na cena seguinte, em um choque de realidade, cenas reais do noticiário local nos mostra as ruas de Medellín espalhadas de corpos ensanguentados. Wagner Moura está melhor ainda nessa temporada, mostrando estar mais acostumado com o personagem. E o personagem de Pedro Pascal ganha ainda mais destaque, sendo crucial para os acontecimentos.

Vemos um lado mais sujo da guerra contra o tráfico. Momentos em que percebemos que não há vilão ou mocinho. Narcos traz isso á tona de uma maneira ótima, mostrando que os dois lados dessa guerra ultrapassaram todos os limites para chegar aos seus objetivos.

E então o tão esperado final de Pablo Escobar chega de uma forma poética, com a famosa foto do telhado com o corpo do traficante. Mas o gancho para a terceira temporada é o que mais instiga: vem aí, o Cartel de Calí.

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